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A Prostituta Margarida S.


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    https://youtu.be/va-lAznqtII?si=QRJE-bBMxbeIzNry

    Fonte Canal Vital Frosi

    Mais uma história baseada na Lei de Ação e Reação.

    Conto aqui como história, mas são fatos verdadeiros, narrados pelo espírito do próprio pai de Margarida.

    Através das comunicações dos espíritos, aos poucos, vamos conhecendo o mundo do além túmulo, pois os tempos estão chegados e o véu aos poucos está se erguendo.

    Margarida perdeu o pai ainda com 9 anos de idade. Era ele o único provedor da casa, pois a esposa cuidava do lar e dos 4 filhos do casal.

    Com a morte prematura do pai, a esposa e os filhos começaram a enfrentar terríveis dificuldades.

    Quando a fome e o desespero batem à porta, a razão sai por ela. Claro que na vida não há imprevistos e nem tão pouco há surpresas. É a Lei de Causa e Efeito que se encarrega de harmonizar aquilo que ainda está pendente nas somatórias das sucessivas encarnações.

    Neste caso, vou ficar somente com o currículo de Margarida. A mesma “desgraça” que se abate sobre uma família, atinge igualmente à todos no coletivo, mas causa reações diferentes na forma individual de cada membro dela. Só para exemplificar aqui, dos 4 filhos, Margarida teve a pior sorte. No final do texto vocês saberão o porquê. Um dos irmãos acabou na cadeia pois enveredou o caminho do crime. Um outro irmão e a irmã, entretanto, conseguiram trilhar o caminho da virtude. Quanto à mãe, logo se saberá.

    Passado algum tempo da morte do pai, a miséria lançou suas garras sobre a família órfã. Sem muitas alternativas, a mãe encontrou na prostituição um meio de aliviar a fome das crianças. Mesmo assim, as coisas não iam bem.

    Margarida, como o próprio nome diz, uma linda flor nos seus belos anos da pré adolescência, vendia peixes à mando da mãe, no cais do porto. Cobiçada pelos olhos sedentos de luxúria por parte do universo masculino que frequentava o lugar, despertou na mãe uma nova possibilidade de ganhos maiores.

    Não demorou, e encaminhou a própria filha nas lides que ela já conhecia bem: a prostituição.

    Torturada por infâmias, vilipendiada pela degradação, manietada ao miserável tronco da degeneração humana, parecia ser vítima de uma situação insolúvel, desgraçada e recheada de injustiças.

    Visto aos olhos físicos, de fato, não há como não interpretar desta forma.

    Vou me abster aqui dos detalhes chocantes que acompanhavam Margarida na sua sina dolorosa, mas vocês podem imaginar o cenário.

    O pai, já há algum tempo no Plano espiritual, sofria com a penúria enfrentada por seus familiares. É preciso dizer aqui que os nossos entes queridos que partem primeiro, depois de certo tempo, a maioria tem a permissão de saber e acompanhar certas situações de como estão seus familiares que ainda permanecem no mundo da matéria.

    Intercedendo em favor de Margarida, o pai conseguiu junto aos espíritos do amparo, um alívio para sua pupila. Havia chegado ao ponto que Margarida era obrigada a ingerir bebidas alcoólicas e, bêbada, servia de brinquedo na mão dos homens depravados. Corria iminente perigo de vida. O auxílio se fazia urgente. Através de ondas magnéticas, a equipe designada ao socorro, fê-la desmaiar em plena atividade, e parecendo desfalecida, sugeria ser portadora de uma grave doença.

    Assustados, seus exploradores fugiram com medo de serem responsabilizados. Socorrida, levada à um hospital, ficou longe ao menos por determinado tempo, de seus algozes. Tinha enfim, uma oportunidade de repensar a vida.

    Para acalmar um pouco a angústia do pai que sofria com a desgraça da filha, os Espíritos Superiores, o fizeram ver as causas que provocaram tal situação de Margarida.

    “Em vidas passadas, por mais incrível e incômodo que possa parecer, por várias existências, sua filha Margarida, encarnou em corpos masculinos. Como homem, abusou da liberdade e das prerrogativas concedidas aos varões. Conspurcou os mais sagrados deveres. Como homem, levou a desonra à lares respeitáveis, aviltou donzelas confiantes, espalhou a fel da prostituição em torno de seus passos, desgraçou e destruiu destinos que pareciam róseos, esperanças docemente acariciadas! Ultrapassou todos os limites da decência e da honra. Ignorou o sofrimento alheio em benefício exclusivo de seus prazeres carnais…”

    Mas… veio um dia em que a suprema Lei, que não quer a destruição do pecador, mas que ele viva e se arrependa – impediu-o de continuar o execrável ATENTADO À SUA SOBERANIA!

    Causou-lhe a liberdade, impôs-lhe ensejos favoráveis para se refazer da anomalia de tantas iniquidades, impelindo-o a renascer sob as vestes carnais femininas, a fim de mais eficientemente provar o mesmo fel que fez a outrem sorver, e a si mesmo poupar tempo precioso na programação dos resgates, por sujeitar-se ao rigor das penalidades idênticas às outrora impostas pelo seu mal orientado livre arbítrio. Reencarnou como mulher a fim de aprender, na desgraça de ser atraiçoada na sua castidade, desacreditada, vilipendiada, abandonada, a empolgante lição de que não é em vão que se infringe as Leis Supremas.

    Esses dois últimos parágrafos, transcrevi na íntegra as próprias palavras do espírito manifestante. Acredito que, desta forma, vocês possam ter compreendido mais uma vez que, ninguém foge de si mesmo.

    Eu sou Vital Frosi e minha missão é o esclarecimento.

    Bom dia!!

    Autor: Vital Frosi
    Fonte: Vital Frosi

    Imagem destaque fonte: Bing Image Creator


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